quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

"mulheres que nunca comerei"

porque ninguém falou da Mônica Belucci?
povo míope!


[vide blogs de ticle, dedé e marcelinha...]

Lançando moda

De uma iniciativa ingênua advinda da vontade de me expressar e posar de escritor, fiz esse blog, achando que isso era coisa comum na galera, que todo mundo já tinha o seu. Mas e num é que, fuçando hoje, descubro que "geral" fez blog na onda que eu lancei!? Déspota que sou, reivindico a liderança do movimento. E que venham muito mais blogueiros. Dé, Ticle, Marcelinha e companhia já são meus seguidores. E nem me venham com pseudo disputas do nível de "G cedilhas" ou "mulheres que nunca comi". A vanguarda é minha e ninguém tasca!!!

folhinha de abacate...

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

"O Gangster"

Uma das coisas que mais me agrada numa história são bons personagens. No cinema não é diferente. Uma experiência de duas horas aguentando uma péssima fotografia, um roteiro arrastado e uma história clichê pode acabar sendo proveitosa só pela "companhia" do coadjuvante bem bolado e empático ou do protagonista profundo e sarcástico. Não que salve um filme péssimo, mas melhora.
Quando digo "bom personagem" não sei ao certo o que faz dele tão bom. Na verdade acho que existem vários tipos. Ontem fui assistir ao novo filme do Ridley Scott, O Gangster ("American Gangster", no original em inglês) e me dei conta do quando adorei os dois personagens que conduzem a trama. Um policial e um criminoso. O primeiro tem no currículo a devolução de 1 milhão de dólares, enquanto transa com a advogada que tenta o ajudar no processo para ficar com a guarda do filho. Agressivo e de métodos pouco ortodoxos, o personagem de Russel Crowe é contraditório: policial, homem da lei e da ordem, que tortura e engana testemunhas para livrar o parceiro viciado. Talvez ele escolha a moral que o convenha quando bem entende. O outro, um mega traficante de heroína do Vietnã enconde por trás de sua elegância e cavalheirismo um homem violento, sem piedade e rígido, que preza pela família, pelo respeito e pela dedicação ao seu trabalho, seja ele lícito ou não. Frank Lucas (Denzel Washington) não é um personagem tão inovador. Filmes de máfia bem feitos costumam ser bons em mostrar esse tipo de caráter ambíguo, mas perto de Richie Roberts se torna mais realista e interessante. Ao ser pego, Frank dialoga, negocia e consegue diminuir sua pena e é aí que Richie se mostra de maneira ainda mais explícita como o policial defensor da lei acima de tudo, mesmo manchado com seus desvios morais.
Esse tipo de personagens, que parecem pessoas reais, são interessantíssimos. Sem que seja necessário mostrar toda sua história de vida, nós os compreendemos e nos rendemos ao enredo, baseado em fatos reais (o caso d'O Gangster) ou não. Evito usar a palavra "profundo" porque muitos são interessantes mesmo na sua superficialidade, como no caso de algumas comédias românticas.
Entretanto, o deleite com esse tipo de personagem mais "realista" me preocupou ontem. Veja bem: gosto deles pois sinto que poderiam existir perfeitamente. Me passam uma sensação boa de realidade por serem ambíguos, imperfeitos e contraditórios. Reconheço então o paradoxo de "ser humano", o que nos torna interessante, é certo, mas causa imensa dificuldade na vida pessoal e na convivência com outros. Queremos nos encaixar e ser compreendidos, e dircursos ou personalidades contraditórios não parecem ajudar.
Bem, talvez eu esteja apenas sendo contraditório em gostar disso tudo ao mesmo tempo em que receio. Vou procurar ligar pro meu analista...

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

cinema, as meninas e o passado

choveu, choveu, choveu,
mas saí de lá seco.
com sede daquele amargo ao qual me apeguei.
não creio que vá matar essa ânsia,
mas uma provadinha eu dou...

domingo, 6 de janeiro de 2008

Tapete na entrada

É tudo tristeza reprimida. Liga não!
Acabou respingando aqui...